quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
noras...na boca das comadres...claro! XIII
ai comadre vou-lhe contar, mas que isto não saia daqui, então não é que a minha nora quase bateu no meu filho!? Não foi ele que me contou, não senhora, foi uma amiga dos dois...nem sei com que intenção, parece-me bem que com boa intenção não foi não! que acha a comadre?
- deixou-me sem fala e sem palavras tão bom rapaz esse seu filho, olhe se fosse com o meu não se dava ela bem não, este meu tem o feitio do pai, só eu mesmo para os aturar por isso não arranja quem o queira, mas olhe comadre tenho pena do seu Aníbal quem havia de dizer, bem que ela sempre me pareceu uma serigaita, nunca lho disse para não a ofender a si comadre, mas não me parece lá grande coisa essa sua nora...a mim nunca me enganou! e olhe comadre boa rês também não é essa amiga deles, quer é desacato pra ficar com ele, abra os olhos comadre qualquer uma delas não presta...ai estas raparigas d'agora!!!! pensa que elas põem um avental como nós, e deitam mãos a tudo?! não comadre querem é unhas postiças, pestanas postiças, rabos e mamas postiças, aparelhos para endireitar os dentes, olhe sabe que mais quem lhos endireitava era o meu Joaquim...ele há lá mulheres como nós!
- tem razão comadre, também assim penso, mas olhe que nem por isso temos mais sorte, porque os nossos homens estão sempre de olho nessas que mencionou e que são todas postiças, enquanto nós estamos a coser-lhe as meias e a passar-lhe as camisas a ferro ou agarradas aos tachos, andam eles a pensar sabe Deus o quê...
- sabe que mais entre marido e mulher não se deve meter a colher...e o seu filho tem pinta não é melhor que os outros, não terá a rapariga razão?
- ai que cheiro a esturro...pronto lá deixei esturrar o feijão...
natalianuno
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