sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ponto de encontro...comadres IV



As comadres claro!Ponto de encontro

Conta a comadre uma nova versão da história: afinal o dinheiro tinha sido roubado e assim ela tinha ficado com as mãos manchadas! A polícia estava a ponderar lançar um alerta...ah pois, e correr atrás daquele que era seu principal cúmplice...que Deus me perdoe, mas já não se pode confiar em ninguém! Esta história, e até a data do ocorrido, ainda é um pouco incerta, estou a contá-la consoante a ouvi, pois parece «que a tal», era mesmo o diabo em pessoa, e a notícia está espalhada por toda a cidade, admira-me como as minhas amigas ainda não tenham tomado conhecimento, espalhou-se como fogo sobre rabo de palha... e então não era, que a enorme fortuna que  possuía já ía em milhares de euros roubados?! Ah...mas ao poeta da aldeia nada escapa, e com todas as cautelas faz umas estrofes cheias de emoção, manda-as espalhar em panfleto pelo bairro afim de imortalizar a donzela e o roubo que a deixou com a corda no pescoço...
Então o poeta aqui está tomado de vaidade a anunciar alto e bom som, que é ele, o portador desta notícia tremenda e ao seu jeito, traz uma nova versão dos factos...

natalia nuno

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